domingo, 29 de maio de 2016

Mapas e gráficos




Porcentagens de muçulmanos e aonde estão localizados.


Crescimento do Islã desde o Maomé

Porcentagens de Xiitas e Sunitas

Vídeos





Hierarquia

Califa
 Quando Maomé faleceu, Abu Bakr, um de seus discípulos, tornou-se o khalifah, termo árabe para “sucessor”. O termo passou a designar o líder político e religioso de todo o Estado árabe. Foi usado por 45 outros governantes até que, em 1258, uma invasão mongol pôs fim ao califato. O título continuou a existir de forma simbólica. Os egípcios tiveram um califa até 1517, quando foram conquistados pelos otomanos, que sustentaram o cargo até 1924. Em 1926, um congresso no Egito tentou nomear um novo califa, mas não conseguiu por falta de consenso.
Sultão
 A palavra vem do árabe sultan, ou “potência”, e é usada por qualquer um que detenha o poder. Os sultões governavam pequenos reinos que surgiram a partir do século XI, quando o califado começou a se fragmentar. Desde então, é usado pelos soberanos de todo o mundo islâmico. Hoje em dia, o título é utilizado pelos governantes de países como Omã e Brunei.
Paxá
 O título de honra mais alto do Império Otomano. Surgiu no século 13 para designar os irmãos e os filhos do sultão, mas depois passou a ser concedido a militares, governadores de província e vizires. Os paxás continuaram a existir na Turquia até 1934 – dez anos depois do fim do império – e persistiram até 1952 no Egito, um antigo domínio otomano. Os turcos utilizam até hoje esse termo para se referir a uma pessoa de status superior.
Xeque
 O termo árabe shaykh, que significa “ancião”, pode ser usado por qualquer pessoa com alguma autoridade religiosa. Líderes de ordem, diretores de universidade, chefes de tribo e ulemás podem ser considerados xeques. O respeito e a autoridade religiosa do cargo são grandes fatores de status em países muçulmanos.
•Xá
A palavra vem do persa xah, que significa “rei”, e desde o século VI a.C. designa líderes políticos da Pérsia, o atual Irã. Os governantes continuaram a ser chamados de xá mesmo depois de a região ser invadida pelos árabes no século VII e o título persistiu, com interrupções, até 1979, quando a revolução iraniana instituiu o governo do aiatolá.
•Aiatolá
 Conceito que surgiu no século XIX no Irã para designar os juristas islâmicos mais renomados – o mais alto grau dentro da hierarquia dos mulá. O termo vem do árabe ayat allah (“manifestação de Deus”). Entre os xiitas, uma das correntes islâmicas, o aiatolá deve agir como fonte de referência para toda a comunidade e, para alguns, possui um poder equivalente ao do imã.
•Imã
Um dos conceitos mais polêmicos do islamismo: varia de acordo com as seitas, com a região e com a mesquita. Para muitos grupos, é o nome dado a quem está coordenando a oração. Entre os sunitas, é conferido aos califas e, em outro sentido, a teólogos e outras figuras notáveis. Entre os xiitas, o imã é um iluminado que deve guiar todo o mundo islâmico em assuntos religiosos e seculares.
Mulá e Ulemá
 Os dois termos se referem a autoridades versadas no islamismo. São professores, teólogos e advogados conhecedores dos escritos sagrados. A diferença entre eles é que os mulá (do árabe mawla, “senhor chefe”) surgiram no Irã e são essencialmente xiitas, e os ulemá (de ulama, “os que possuem o conhecimento”) são sunitas.
Emir
 Título laico atribuído a lideranças militares, governadores ou grandes autoridades. A palavra vem do árabe amir, que significa “comandante” ou “príncipe”. O título é usado hoje por líderes de países como Qatar e Bahrein. Os Emirados Árabes Unidos, apesar do nome, são governados por xeques.
Vizir
 O termo vem do árabe wazir e designa “aquele que ajuda a carregar um peso”. O cargo surgiu no século VIII e indicava o oficial que fazia a ligação entre o califa e os seus súditos – função parecida com a de um primeiro-ministro. Nos séculos seguintes, estendeu-se a membros de ministérios, oficiais e governadores. Para distinguir os tipos de vizir, a partir do século XV os otomanos chamavam o representante do califa de grão-vizir. O título deixou de existir em 1922, quando uma revolução no Império Otomano deu origem à república da Turquia.
Marajá e Rajá
 Quando, no século XII, os muçulmanos invadiram o norte da Índia, encontraram lá pequenos Estados, chefiados por rajás (do sânscrito rajan, “rei”), reunidos em reinos sob o comando de marajás (“grandes reis”). Em algumas ocasiões, esses regentes foram depostos e o governo entregue a muçulmanos, que assumiram os títulos de rajá e marajá. Outros reinos foram mantidos com a condição de que os nativos pagassem tributos.

Regiões de Ocorrência


Os seis países com o maior número de muçulmanos são os seguintes:
1- Indonésia (203 milhões);
2- Paquistão (174 milhões);
3- Índia (161 milhões);
4- Bangladesh (145 milhões);
5- Egito (78,5 milhões);
6- Nigéria (78 milhões).

Vale ressaltar que, a partir dos indicadores levantados sobre o total dos seguidores do Islã, entre 10 e 13% são muçulmanos xiitas e entre 87 e 90% são muçulmanos sunitas. A maioria dos xiitas (entre 68% e 80%) vive em apenas quatro países: Irã, Paquistão, Índia e no Iraque.

Escrita Sagrada

Alcorão ou Corão

O Corão é considerado depo­sitário direto das palavras de Deus, ditadas a Maomé por um anjo. Seu credo, baseado na Lei Islâmica (Sharí’a) é constituído por seis normas básicas, co­nhecidas como os pilares do islamismo. São elas:
 •Shahada – a constante confissão de fé;
 •Salat – o culto através das preces, cinco vezes ao dia;
 •Zakat – os atos de caridade através da esmola e do dízimo;
 •Hadj – a peregrinação dos homens a Meca ao me­nos uma vez na vida;
 •Saum – o jejum no Ramadã (mês sagrado do ca­lendário muçulmano);
 •Jihad – a guerra santa.

Símbolos



Shahadatain

Outro símbolo popular no Islam é a Shahadatain que significa “duas Shahadas.” A Shahada é a declaração de fé muçulmana.
O Shahadatain é mais representativo do Islam do que a Estrela e o Crescente. A Shahada é a crença mais fundamental no Islam. Para que uma pessoa se torne muçulmano, deve recitar a Shahada.


A Estrela de Oito Pontas está presente na maior parte do mundo muçulmano. Ela pode ser vista em bandeiras, mesquitas e Alcorões.
Isto não é realmente um símbolo do Islam. Mas os muçulmanos sempre usaram geometria e outas formas para se expressarem artisticamente. Isto é devido principalmente porque no Islam geralmente desenhos, pinturas, esculturas ou imagens de criaturas vivas não são bem vistas.
Assim, os muçulmanos do passado usavam caligrafia e formas árabe para criarem belos desenhos islâmicos.

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Estrela e Crescente

As origens da Estrela e do Crescente são um tanto desconhecida e confusa. No entanto, foi o símbolo e estava na bandeira do Império Otomano, que foi o poder dominante muçulmano por quase 700 anos. Assim, o mundo europeu sempre associou os otomanos com o Islam. E uma vez que os otomanos representavam o Islam, sua bandeira veio representar o Islam também.

Crenças


1) Acredita num Deus Único, Supremo e Terno, Infinito e Poderoso, Clemente e Misericordioso, Criador e Sustentador.
2) Acredita em todos os Mensageiros de Deus sem nenhuma discriminação entre eles.
3) O muçulmano acredita em todas a escrituras e revelações de Deus.
4) Crê nos anjos de Deus, seres esplêndidos e puramente espirituais, cuja natureza não precisa de alimentos, bebidas ou sono.
5) O muçulmano acredita no Dia do Juízo Final. O mundo acabará qualquer dia, e os mortos comparecerão a um juízo final (Quiyáma) equitativo.
6) O verdadeiro mulçumano crê no conhecimento de Deus e no seu Poder de conceber e cumprir Seus planos.
7) O muçulmano crê que a criação de Deus tem sentido, e que a vida tem uma finalidade sublime além das necessidades físicas e atividades materiais do homem.
8) O muçulmano crê que o home tem uma alta posição na hierarquia de todas as criaturas conhecidas.
9) O verdadeiro muçulmano  crê que o próprio ato do nascimento verifica-se de acordo com a vontade de Deus, para realização dos Seus planos e em submissão aos Seus mandamentos.
10) O verdadeiro muçulmano crê que cada pessoa nasce livre do pecado e de qualquer pretensão à virtude herdada.
11) O muçulmano acredita que o home tem que se assegurar a sua salvação sob a direção de Deus.
12) O muçulmano crê que Deus não responsabiliza nenhuma pessoa antes de lhe ter mostrado o bom caminho.
13) O muçulmano acredita que na natureza humana, que Deus criou, há mais bem do que mal, e a probabilidade de transformação positiva é maior do que a probabilidade do fracasso sem esperança.
14) O muçulmano crê que a Fé está completa se for seguida cegamente ou aceita sem vacilar, a não ser que basear-se em convicções firmes, sem nenhum engano ou constrangimento.
15) O muçulmano crê que o Alcorão é a palavra de Deus revelada a Muhammad através do Anjo Gabriel.
16) O muçulmano crê numa nítida distinção entre o Alcorão e as Tradições de Muhammad.